domingo, 17 de janeiro de 2010

...minha vida clandestina

Quando eles vão dormir, eu desperto. Silenciosamente vou surgindo, com cuidado para não deixar pistas – cada uma seria uma prova em potencial. Todo ato é minuciosamente pensado e executado; é a perfeição minha aliada nessa vida ilícita.
Se a fiscalização teima em querer me surpreender, deparo-me com minha própria agilidade ao me esquivar da revista. Escondo-me. Após novo repouso dos fiscais, volto a atuar nessa vida clandestina. O sono foi trocado pela esperteza de quem espera um show, mas ali só grilos e vagalumes vem se apresentar.
A clandestinidade seduz. Não há justificativa aceitável para que tudo seja assim. Apenas sedução.
O nascer do sol vem para por fim ao mercado negro da noite. Mais um dia de sucesso: apesar dos riscos, saí em alta.

3 comentários:

Camila disse...

EEEEEEEEEEEEEITA, RAÍSSA!
esse mistério, viu? haha
é droga ou mercado do corpo? briinks

eu! disse...

¬¬'

Anônimo disse...

é mercado de amor~~~~

ô