Quão feliz não é um felizardo. Pode parecer redundância, mas na terra em que Feliciano passa fome, qualquer esclarecimento não é mera repetição. Falo de felicidade pelo dia de hoje. Sabes que notícia ruim chega logo. Venho te contar que a notícia boa, porém, tem de ser buscada. Tens que ir, perseguir. Não só procurar a notícia, mas fazer com que ela aconteça.
Ouvi de uma estrela uma vez, que tudo na vida é um eterno plantar e colher. Você vai colhendo o que vai plantando. Coisas boas. Coisas ruins. Já percebeu que nenhuma plantação nasce da noite para o dia? Pois é.
Mas, às vezes, o cotidiano lhe absorve de tal forma que você esquece que plantou – ou está plantando, essas conjugações geram tantas interpretações – e, de repente, se depara com uma bela e grandiosa plantação, daquelas de encher os olhos e calar a boca. Nenhuma palavra se faz necessária.
E foi felicidade. Uma grande felicidade. A felicidade de saber que chegamos – sim, no plural! Porque o terceiro do plural é sempre mais forte – a um ponto inimaginável anteriormente. Nem eu, nem tu, nem o mundo cogitava essa possibilidade. Mas aconteceu – apesar de “aconteceu” não ser a melhor palavra para se materializar o que estou pensando. Ah, deixemos de lado o meu pensar, caro Felizardo.
Só me resta calar. Barriga vazia, sorriso no rosto.
Ouvi de uma estrela uma vez, que tudo na vida é um eterno plantar e colher. Você vai colhendo o que vai plantando. Coisas boas. Coisas ruins. Já percebeu que nenhuma plantação nasce da noite para o dia? Pois é.
Mas, às vezes, o cotidiano lhe absorve de tal forma que você esquece que plantou – ou está plantando, essas conjugações geram tantas interpretações – e, de repente, se depara com uma bela e grandiosa plantação, daquelas de encher os olhos e calar a boca. Nenhuma palavra se faz necessária.
E foi felicidade. Uma grande felicidade. A felicidade de saber que chegamos – sim, no plural! Porque o terceiro do plural é sempre mais forte – a um ponto inimaginável anteriormente. Nem eu, nem tu, nem o mundo cogitava essa possibilidade. Mas aconteceu – apesar de “aconteceu” não ser a melhor palavra para se materializar o que estou pensando. Ah, deixemos de lado o meu pensar, caro Felizardo.
Só me resta calar. Barriga vazia, sorriso no rosto.