sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

...tic tac passa tempo passa hora

Quando chega o final do ano, as pessoas passam a ficar mais emotivas. Não creio que seja pelo tão comentado “espírito de Natal” – até porque este há muito vem se perdendo. Creio que as pessoas vão ficando mais reflexivas à medida que diminuem a correria do dia-a-dia.
Pensam nas pessoas a sua volta, nas que já se foram e, mais ainda, naquelas em que tão poucas vezes foram encontradas durante o ano, apesar de saber que ainda há um grande sentimento entre você e elas. E é aí que entra a questão emotiva. Bate uma grande saudade dos tempos em que você estava mais próxima daquelas pessoas, do tempo em que não havia motivo para uma simples ligação ou explicação para as risadas constantes.
A loucura deste atual cotidiano pragmático faz com que quase nunca lembremos de procurar quem está por perto e não é visto. Às vezes, até lembramos, mas não há tempo para colocar a conversa em dia. Quando a pessoa não está por perto, fica ainda mais difícil manter o contato. (Aqui, não me refiro às relações por convivência diária, já que essas são bem mais simples de serem mantidas. Falo das que exigem das pessoas certo esforço para serem conservadas).
Mas nenhum destes fatores “anti-encontros” faz com que o sentimento seja diminuído. E é por isso que o final do ano reacende nos homens a vontade do reencontro, e a disponibilidade do tão escasso tempo provoca uma inquietação quanto ao que ficou pendente nos outros dias do ano.
Pena que quando a rotina volta ao “normal”, a falta de memória de todos nós também vem junto.

2 comentários:

Anônimo disse...

eu que diga, candy!

Anônimo disse...

mo mentira rapa
Essa emotividade fingida e so pra ganhar presente...