O que eu fiz? Fiz algo tão sério a ponto de o mundo passar a ser estranho comigo?! Sim, porque de uns tempos para cá esse mundo – ou seria só o meu mundo? – passou a agir estranhamente. Os lugares de antes vão sendo transformados para que eu não os reconheça; as lembranças vão sumindo para que eu deixe de assemelhar o passado com o presente; as pessoas conhecidas vão mudando a ponto de se tornarem estranhas para mim.
Mundo estranho. Mundo esquisito. Parece estar em ebulição, com movimentos que fazem os presentes ficarem ausentes e sempre trazendo água nova para o meio. Será que devo me permitir isso? Seria uma renovação? Será que a estranheza deste mundo é um sinal de que as coisas estão, vão e devem mudar?
Sujeitinhos me chegam fazendo rever conceitos. Questionando minhas arrogantes verdades e ferindo meu orgulho. Fazem-me confrontar o espelho e me perguntar sobre o certo e o errado. Mostram os meus defeitos e atingem meu ego. “Quem são eles? Quem eles pensam que são?”. Isso são as mudanças chegando? Pensei que fosse pegá-las no aeroporto, com calma e receptividade; mas não. Chegam de pára-quedas, ou melhor, caem. Caem e explodem. E nem para mandar um telegrama avisando com antecedência.
Seria uma conspiração? Não posso crer que o movimento natural das coisas seja... este! Por que ousaram dizer que “tudo passa, tudo passará”? Me vejo em um corredor e, à medida que vou andando, as portas vão se fechando independente da minha vontade. Quero domar meu presente; quero poder determinar quando o mundo será estranho a mim. Quero poder abrir e fechar quantas e quais portas eu quiser.
Chega! E por mais que eu diga que as coisas vão acontecer naturalmente e que raciocinar sobre isso só causa mais sofrimento e confusão, é inevitável pensar. Ou o mundo quer que eu me sinta uma intrusa ou ele exige renovação.
Mundo estranho. Mundo esquisito. Parece estar em ebulição, com movimentos que fazem os presentes ficarem ausentes e sempre trazendo água nova para o meio. Será que devo me permitir isso? Seria uma renovação? Será que a estranheza deste mundo é um sinal de que as coisas estão, vão e devem mudar?
Sujeitinhos me chegam fazendo rever conceitos. Questionando minhas arrogantes verdades e ferindo meu orgulho. Fazem-me confrontar o espelho e me perguntar sobre o certo e o errado. Mostram os meus defeitos e atingem meu ego. “Quem são eles? Quem eles pensam que são?”. Isso são as mudanças chegando? Pensei que fosse pegá-las no aeroporto, com calma e receptividade; mas não. Chegam de pára-quedas, ou melhor, caem. Caem e explodem. E nem para mandar um telegrama avisando com antecedência.
Seria uma conspiração? Não posso crer que o movimento natural das coisas seja... este! Por que ousaram dizer que “tudo passa, tudo passará”? Me vejo em um corredor e, à medida que vou andando, as portas vão se fechando independente da minha vontade. Quero domar meu presente; quero poder determinar quando o mundo será estranho a mim. Quero poder abrir e fechar quantas e quais portas eu quiser.
Chega! E por mais que eu diga que as coisas vão acontecer naturalmente e que raciocinar sobre isso só causa mais sofrimento e confusão, é inevitável pensar. Ou o mundo quer que eu me sinta uma intrusa ou ele exige renovação.